Você já se perguntou porque algumas pessoas têm maior facilidade para tipos específicos de exercícios? Umas em endurance outras em velocidade ou força. A resposta para essa pergunta está em nossos genes, e é transmitido de geração em geração.
A influência genética tende a favorecer a algumas práticas mas, também pode desfavorecer outras. Hoje com o avanço da genética esportiva, podemos identificar por exames qual os tipos de genes possuímos, e assim entender melhor a aptidão individual, para vários tipos de exercícios capacidade respiratória e potencial de recuperação no Pós treino. Os genes afetam diretamente nossa perda de peso, desenvolvimentos dos tecidos corporais e o grau de regeneração pós lesão
Todos nos possuímos uma individualidade biológica como uma digital, cada indivíduo e único
Nenhum treino, nenhuma dieta, nenhum tipo de exercício funciona bem para todo mundo.
O DNA coordena todos os processos do seu corpo, e influencia até os que você não tem controle como a capacidade de se motivar e continuar se exercitando.
O seu estilo de vida por sua vez, impacta diretamente sobre tudo isso como você se alimenta, se exercita ou não pode ser determinante sobre seu DNA.
Para entender tudo isso podemos dar como exemplo o gene ACTN3 que codifica uma proteína: a-quitina3 que leva a formação de fibras tipo 2, fibras rápidas que levam a hipertrofia pelo fator de crescimento muscular, está associado a maiores níveis de testosterona, menores riscos de lesões e como consequência melhor desempenho em atividades de força e velocidade, mas como ponto negativo, leva uma piora em exercícios de endurance. O gene ACTN3 também tem um alelo TT-XX que não codifica a-quitina3 e na sua ausência a maior percentual de fibras tipo 1, que levam a uma melhor utilização do metabolismo aeróbio ou seja essa codificação possibilita uma melhor aptidão para exercícios de endurance e como ponto negativo, os níveis de testosterona são menores levando a uma piora na realização de exercícios de força e potência.

A genética também nos possibilita identificar polimorfismos, que são alterações nas sequencias das proteínas esses polimorfismos podem impactar qualitativamente como quantitativamente o desempenho físico, metabolização e utilização de nutrientes.

Na Jamaica estudos constataram que praticamente toda a população não tem mutações no gene ACTN3 ou seja está explicado porque são tão famosos nas provas de velocidade como o grande destaque: Usain Bolt portador do gene da velocidade.
Com todas essas informações que a genética nos possibilita hoje, podemos direcionar quais os melhores treinamentos para atletas profissionais ou amadores que buscam apenas melhores desempenhos ou uma melhor qualidade de vida.
A genética não é destino suas escolhas e que irão ditar como tudo isso poderá funcionar a seu favor ou não.
