A depressão nos últimos anos já vinha em uma Ascenção, que se potencializou ainda mais com o início da pandemia, a mudança brusca na rotina de vida, de trabalho o isolamento social e o medo pela letalidade da doença levaram a números alarmantes, estudos estimam aumento de 90% nos casos de depressão e o número de pessoas que relatam sintomas como; crise de ansiedade, estresse agudo mais que dobrou desde o início da pandemia.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) já aponta um crescente significativa nos números de suicídio, depressão, preocupação, medo, ansiedade e violência doméstica.
A atividade física entra como coadjuvante no tratamento de todos esses sintomas, já não e de hoje que sabemos sua importância para a manutenção de uma boa saúde mental, de um ponto de vista mais fisiológico, a atividade física tem um papel crucial no equilíbrio do eixo entre hormônios do estresse e hormônios do bem-estar e prazer.
Dentre os hormônios iremos citar alguns como as endorfinas que são os neurotransmissores mais famosos quando falamos de atividade física, esses neurotransmissores são responsáveis pela sensação de bem estar, de dever cumprido após a atividade, têm efeitos relaxantes diminuindo as dores.
A serotonina que e conhecida como hormônio do prazer, e responsável pela comunicação entre neurônios, é responsável pela regulação do humor, apetite o ritmo cardíaco, temperatura corporal e várias outras funções biológicas.
A dopamina está envolvida diretamente no controle motor, cognição, compensação, prazer humor e algumas funções endócrinas, além de ser precursor de outros neurotransmissores como; norepinefrina e epinefrina (adrenalina). Ela também está relacionada com a estimulação do esfíncter esofágico, supressão da liberação de aldosterona (níveis altos causam retenção hídrica e aumento da pressão arterial).
Estudos recentes também indicaram que mudanças quantitativas na dopamina estão relacionadas a esquizofrenia e Parkinson.
Todos esses neurotransmissores têm seus picos durante e após atividade física sendo um verdadeiro aliado no combate aos sintomas.
Os exercícios devem ser escolhidos de acordo com o perfil individual ou de acordo com indicação médica, deve ser prazeroso e com regularidade, vale ressaltar que a prática também leva o depressivo a uma melhor integração social, já que eles encaram os relacionamentos interpessoais como uma barreira.
Tudo isso aliado ao tratamento seja farmacológico, auxilio psicológico e alimentar tendem a melhorar a qualidade de vida diminuindo ou eliminando os sintomas.