Há alguns dias atrás fui convidada pelo meu amigo Marô escrever uma coluna para seu site, de início fiquei com um pouco de medo, afinal nunca tinha pensado em algo assim, depois fui amadurecendo a ideia comecei a refletir sobre qual tema ou assunto eu escolheria para meu primeiro artigo, e aí comecei a pensar… m dia se passou e eu ainda não tinha conseguido decidir sobre o que iria escrever, comecei a sentir algumas coisas, como um frio na espinha, mãos geladas, boca seca, enfim, os níveis da minha ansiedade estavam lá nas alturas, e foi justamente por causa dos efeitos da ansiedade em mim que resolvi que este seria o tema deste artigo. O tema é muito vasto e impossível de falar em um único texto, então este será primeiro de uma série na qual vou compartilhar um pouco do meu conhecimento e experiências ao longo destes 20 anos como psicóloga e espero que vocês também compartilhem comigo as suas experiências sobre este assunto.
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Para começar vou tentar falar da maneira mais simples e objetiva possível sobre o significado do termo ansiedade.
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Para entender este tema tão amplo, é preciso ter uma noção do que é ansiedade, alguns tipos e os principais sintomas, existe mais de um tipo de ansiedade com sintomas semelhantes, mas intensidades completamente diferentes. Existe um tipo de ansiedade mais comum entre as pessoas, que geralmente envolve o nervosismo para algum evento específico, por exemplo uma prova, um encontro, uma entrevista de emprego, escrever este artigo ou qualquer coisa parecida. Essa é uma ansiedade comum e até saudável, porque funciona mais como uma reação natural do nosso corpo a uma situação que nos deixa desconfortáveis. A ansiedade passa a ser um problema quando esta está sempre presente em nosso dia a dia, atrapalhando nossas relações e o modo como vivemos. Quando as crises acontecem de forma mais agressiva e constantemente, nos fazendo virar refém desse sentimento e, consequentemente, dos seus sintomas. É preciso procurar ajuda quando a pessoa sente uma preocupação excessiva e um sentimento de medo desenfreado. Quando este sentimento chega e você precisa estar constantemente lidando com uma avalanche de sensações. A mente fica inquieta, o que faz com que o corpo responda da mesma forma, senão pior. Os desafios, no entanto, não param por aí, quando o assunto é aprender a como controlar a ansiedade! Isso porque uma crise pode alavancar muitas emoções, o que traz o descontrole emocional, crises de choro, o sentimento de vazio e muitas dores do passado que estavam adormecidas ressurgem. Daí a necessidade de dar a atenção certa a esse tipo de situação. Muitas pessoas ignoram essas crises achando que podem administrar os próprios sentimentos, quando, na verdade, estão vivendo na linha do limite emocional o tempo todo. Um psicólogo pode ajudar as pessoas a se reconectarem consigo mesmas, buscando o melhor de si e curando cada ferida deixada pela ansiedade excessiva. Esse é um passo determinante para que elas se sintam mais confiantes, seguras e confortáveis em ambientes de trabalho, com pressão ou até mesmo dentro de relacionamentos, por exemplo. No entanto, é necessário observar que além de diferentes tipos de ansiedade perante ela. Cada indivíduo é único e carrega consigo uma história, uma carga genética e um contexto de vida, ou seja, a forma como sua mente e seu corpo irão responder à ansiedade é muito diferente. Por isso, muitas pessoas apresentam sintomas mais pesados do que outras, por isso ansiedade não é frescura, como muitos pensam. Sinais e sintomas não são regra, especialmente quando o assunto é algum transtorno de ordem mental.
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E quais são os sintomas da ansiedade?
A ansiedade patológica, também chamada de ansiedade tóxica, pode ser percebida por alguns sintomas, como:
Cansaço frequente por causa do pico e da queda de energia;
Sensação de nervosismo, irritação e de que chegou no seu limite;
Sensação de perigo iminente, pânico ou desgraça;
Não conseguir relaxar, mesmo quando as coisas vão bem;
Coração acelerado;
Respiração rápida (hiperventilação), suor excessivo e até tremores;
Dificuldade de concentração;
Problemas para dormir;
Problemas gastrointestinais.
Vale lembrar que conhecer os sintomas é fundamental para entender que ansiedade não é frescura, mas, para que haja um diagnóstico da doença, você precisa procurar um profissional. Se você de alguma forma se identificou neste texto está na hora de procurar uma ajuda especializada e começar a cuidar melhor da sua saúde mental. Ah! E por favor está mais que na hora de deixar de lado os estigmas e preconceitos e ir atrás da sua felicidade através da ajuda de um psicólogo, quem vai ao psicólogo, faz terapia NÃO É LOUCO é quem sabe que pode e merece ser feliz. Vou ficando por aqui, mas semana que vem vou dar continuidade a esta temática tão ampla, complexa e que está presente nas nossas vidas cotidianas. Deixo meus mais sinceros agradecimentos e aproveitando a oportunidade volto a dizer se você que leu meu artigo puder e quiser compartilhar comigo suas experiências a cerca deste assunto eu serei extremamente grata.