MUSEU DE ARTE SACRA FRANCISCANO DE TUPÃ EM UMA EXPOSIÇÃO ITINERANTE SOBRE OS SANTOS JUNINOS DE 17/05 HOJE ATÉ 15/08/2024
Clovis e Cristina Manoel receberam nesta tarde o Secretário Municipal de Cultura Luís Carlos dos Passos Sanches e o Vereador Charles dos Passos Sanches como incentivadores da cultura que são, e apresentaram anova exposição no Salão itinerante do Museu
santo antonio :
Antônio de Lisboa ou de Pádua, (Lisboa, 15 de agosto de 1195? — Pádua, 13 de junho de 1231) foi um Doutor da Igreja que viveu na viragem do século XII para o século XIII.[1] Foi batizado com o nome de Fernando, mas o seu sobrenome de família é incerto, embora seja comum referir-se de Bulhões. Primeiramente pertenceu à Ordem dos Cónegos Regulares da Santa Cruz, que seguiam a Regra de Santo Agostinho, no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, indo posteriormente para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde aprofundou os seus estudos religiosos através da leitura da Bíblia e da literatura patrística, científica e clássica. Ingressou na Ordem dos Frades Menores (franciscanos) em 1220 e viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal, depois na Itália e em França, retornando posteriormente à Itália, onde encerrou sua carreira. No ano de 1221 fez parte do Capítulo Geral da Ordem em Assis, convocado pelo fundador, Francisco de Assis. Posteriormente, quando a sua eloquência e cultura teológica se tornaram conhecidas, foi nomeado mestre de teologia em Bolonha, tendo, a seguir, pregado contra os albigenses e valdenses em diversas cidades do norte da Itália e no sul de França. Em seguida foi para Pádua, onde morreu aos 36 ou 40 anos. Distinguindo-se em vida como teólogo, místico, asceta e sobretudo como notável orador e grande taumaturgo, sua grande fama de santidade levou-o a ser canonizado pela Igreja Católica apenas 11 meses após a morte. António é também tido como um dos intelectuais mais notáveis de Portugal do período pré-universitário. Tinha grande cultura, documentada pela coletânea de sermões que deixou, onde fica evidente que estava familiarizado tanto com a literatura religiosa como com diversos aspetos das ciências profanas, referenciando-se em autoridades clássicas como Plínio, o Velho, Cícero, Séneca, Boécio, Galeno e Aristóteles, entre muitas outras. O seu grande saber tornou-o uma das mais respeitadas figuras da Igreja Católica do seu tempo. Lecionou em universidades italianas e francesas e foi o primeiro Doutor da Igreja franciscano. São Boaventura disse que ele possuía a ciência dos anjos. Hoje é visto como um dos grandes santos do Catolicismo, recebendo larga veneração e sendo o centro de rico folclore. Santo António é o padroeiro principal da cidade de Lisboa (São Vicente é o padroeiro do Patriarcado de Lisboa), sendo também o padroeiro secundário de Portugal (a padroeira principal é Nossa Senhora da Conceição).[4][5][6] É igualmente padroeiro da cidade italiana de Pádua.
são joão :
São João Batista (século I a.C., c. 28–30) foi um pregador itinerante cujo aparecimento se deu na Judeia, provável lugar de nascimento, e na Galileia (c. 28 d.C.), na época de Herodes. João teve muitos seguidores e pregava aos judeus, dizendo que deveriam exercer a virtude e a retidão. Usava o batismo como símbolo de purificação da alma no seu movimento messiânico.[1] A sua historicidade é controversa, sendo referido pelo escritor e historiador Flávio Josefo na sua obra Antiguidades judaicas.[ Etimologia do nome e títulos Como sendo de origem semítica é de suma importância verificar a etimologia do nome, que para os semitas é mais do que um título em si; o nome carrega um significado, geralmente fazendo referência à Divindade que veneram. Como se pode observar a seguir, com João não é diferente: João — (em latim: Iōhannēs; em grego: Ἰωάννης; romaniz.:Iōánnēs; em aramaico: ܝܘܚܢܢ; Jochanan; em hebraico: יוחנן; Yōḥānān, que por sua vez é o diminutivo de Yəhôḥānān (חנן + יהוה = YHWH mais o verbo hanan), que significa “Yhwh Misericordioso”, é um nome que aparece no Antigo Testamento, em especial na figura do Sumo Sacerdote do Segundo Templo, Johanan (Iorranã) em Jeremias 42:8., c. 400 a.C. Batista — étimo grego βάπτισμα (baptismo = batisma) o sufixo (ma) enfatiza que ocorreu a imersão (imergiu), “βαπτίζειν” (baptizein) para imergir; do verbo “βαπτίζω” (baptizó) imergir—”Ele imerge” (“ele batiza”).Por raciocínio lógico, a partir destes factos, subentende-se que o significado do nome João Batista, seja algo com “YHWH Misericordioso Abençoador”. Como um personagem importante em diferentes religiões, os títulos mais conhecidos são os de Profeta e Santo, como, por exemplo, no Cristianismo (Catolicismo, Protestantismo e Evangelicalismo), Judaísmo messiânico, Judaísmo nazareno, Fé Bahá’í, Islão e o Mandaeanísmo.[12] Dentre os títulos no Cristianismo, inclui-se o de João, o precursor no cristianismo oriental. João Batista no Cristianismo João Batista, como é chamado pelos cristãos, foi, segundo o Evangelho de Lucas, filho do sacerdote Zacarias, de classe sacerdotal e de Isabel, prima de Maria, da família de Aarão. Para a maioria das denominações cristãs é o único santo cujo nascimento e martírio (24 de Junho e 29 de Agosto) são evocados em duas solenidades, e não apenas no meio cristão; há diversos estudos elaborados sobre o tema que o colocam como uma das figuras fundamentais da Bíblia – João e o batismo de Jesus o Cristo[13] – com este acto colocando Jesus no centro de toda história bíblica do Novo Testamento, como sendo o Messias tão aguardado, o que deu início à literatura apocalíptica do fim dos tempos.
são pedro :
Simão Pedro, São Pedro ou São Pedro Apóstolo, em hebraico:כיפא, em grego koiné: Πέτρος, Petros, “Rocha”, segundo a Interpretação católica e ortodoxa, fragmento (de pedra) para alguns protestantes,[not em copta: Ⲡⲉⲧⲣⲟⲥ, Petros, em latim: Petrus (Betsaida, século I a.C., — Roma, c. 67 d.C.) foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, segundo o Novo Testamento e, mais especificamente, os quatro Evangelhos. Ele é considerado o primeiro papa da Igreja Católica. Historiadores e as Igrejas Católica e Ortodoxa consideram Pedro como o primeiro bispo de Romae, por isso, o primeiro papa, e também como o primeiro bispo e patriarca da Igreja de Antioquia, tendo sido seu fundador.Ele seria, até hoje segundo o catolicismo, o detentor do mais longo pontificado da história: cerca de trinta e sete anos.Nome e importância Segundo a Bíblia, seu nome original não era Pedro, mas Simão. Aparece ainda uma variante do seu nome original, Simão Pedro, no livro dos Atos dos Apóstolos (Atos 10:18) e na II Epístola de Pedro (II Pedro 1:1). No Evangelho de João (João 1:42), Cristo muda seu nome para כיפא, Kepha (Cefas em português), que em aramaico significa “pedra”, “rocha”, nome este que foi traduzido para o grego como Πέτρος, Petros, “Rocha” segundo a interpretação católica, fragmento (de pedra), “pedrinha” segundo a interpretação de alguns protestantes, a qual sustenta que a palavra grega que significa “rocha”, “pedra” é πέτρα, petra e que, posteriormente, passou para o latim como Petrus. Ocorre que o aramaico de “fragmento de pedra” ou “pedrinha” é a palavra evna e não kepha, sendo esta última a mencionada nas escrituras e traduzida para o grego Petros, que realmente significa “Rocha”. Na interpretação da Igreja Católica, a razão para Jesus ter mudado o nome do apóstolo, bem como seu significado na citação bíblica «Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja; e as portas do Hades não prevalecerão contra ela.» (Mateus 16:18), a chamada Confissão de Pedro, Jesus estava comparando Simão a uma rocha. Desta forma, Cristo seria o fundador da Igreja Católica, do grego “katholikos” que significa para todos ou universal, sendo-lhe concedido, por este motivo, o título de “Príncipe dos Apóstolos” pela Igreja Católica. Esse título é um tanto tardio, visto que tal designação só começaria a ser usada após a sua morte cerca de um século mais tarde, suplementando o de Patriarca. Em contrapartida, todos os escritos dos Pais da Igreja Primitiva sobre o tema, bem como aqueles dos eruditos católicos, entre os quais se destacam o sacerdote jesuíta Leonel Franca e o teólogo Scott Hahn, asseguram que, em grego koiné do século I, as palavras petros e petra seriam sinônimos, referindo-se assim, ao vocábulo rocha. Em suma, a Confissão de Pedro e sua mudança de nome por Jesus Cristo lhe concediam um papel proeminente na Igreja, principalmente em sua missão de “fortalecer os irmãos” (Lucas 22:32). Estes autores sustentam ainda que, embora a língua difundida no Império Romano nos tempos de Jesus e dos apóstolos fosse o grego koiné, devido à influência helênica na região desde mais de dois séculos antes de Cristo, os judeus do século I falavam principalmente o aramaico, mesma língua em que teria sido escrito originalmente o próprio Evangelho de Mateus. Em aramaico a palavra para fragmento (de pedra) “ou pedrinha” seria a palavra evna e não kepha. Logo. o mais provável é que o a palavra Kephas ou “Cefas”, que é transcrita cerca de oito vezes no Novo Testamento ou se encontra traduzida para o grego Petros nos Evangelhos, Atos dos Apóstolos e escritos paulinos, realmente signifique rocha e diga respeito à pessoa de Pedro. Observe-se que a confissão de fé de Pedro e a fala de Jesus são dois momentos distintos da mesma leitura. Em um primeiro momento a pergunta de Jesus aos discípulos é a seguinte: «Quem diz o povo ser o filho do homem?» (Mateus 16:13), ao que estes lhe respondem: «Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias, ou algum dos profetas.» (Mateus 16:14) e Jesus novamente pergunta: «Mas vós, quem dizeis que sou eu?» (Mateus 16:15), «Respondeu Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo» (Mateus 16:16),[11] e como resposta Jesus diz a Pedro: «Bem-aventurado és, Simão, Filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus.» (Mateus 16:17-18), e acrescenta: «Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja; e as portas do Hades não prevalecerão contra ela.» (Mateus 16:18). Esse é o diálogo exaustivo do que a própria Bíblia apresenta em diversas traduções, como a católica Ave-Maria, o novo testamento dos gideões internacionais e a própria tradução brasileira do Wikisource.