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Autoria: Lucas Dionísio
PROFESSOR RESPONSÁVEL: GIULIANO PANVECHIO
Durante a pandemia, muitas pessoas perderam seus empregos e tiveram que se reinventar para continuar na luta até este difícil momento passar. Entre estes destemidos está Maria Ritta Castilho, uma estudante tupãense de 19 anos que decidiu empreender para suprir suas necessidades e escolheu sua paixão por fotografia como caminho para superar os obstáculos impostos pelo novo vírus.
Maria sempre amou fotografar – e inclusive este era seu hobby, sempre tirava, editava, ficava horas vendo vídeos relacionados a esta paixão; mas foi somente na pandemia, que a fotografia se tornou sua fonte de renda. Tudo começou com seu retorno para a casa de seus pais durante o isolamento social, quando sua amiga entra em um desafio de fotografias e pede sua ajuda.
“Eu sempre amei fotografar tudo que via por ai, qualquer lugar que eu ia já puxava a selfie, porque sempre gostei de guardar fotos de momentos divertidos”, relato de Maria Ritta sobre sua paixão por fotografia.
Com o bom desempenho, a amiga sugere cobrar por este tipo de serviço. Inicialmente, Maria achou que não compensava, mas conforme publicava seu trabalho demonstrando o antes e depois das edições, ela recebeu vários pedidos e perguntas a respeito da possibilidade de pacotes de fotografias. Somada a oportunidade, a demanda e a necessidade financeira, ela transformou seu hobby em uma fonte de renda.
“O motivo na época era a renda, mas acredito que foi só uma necessidade, porque a motivação real sempre foi fazer as pessoas se sentirem bem”. relato de Maria sobre a motivação de iniciar no ramo.
Seu objetivo era fotografar para as redes sociais, e inclusive já recebeu elogios de fotógrafos renomados como wfugisse, que não acreditou que aquelas eram fotos tiradas e editadas no celular.
Conforme progredia, ela se especializou, inclusive fez cursos sobre fotografia mobile; porém um de seus maiores obstáculos foi justamente seu celular, que constantemente falhava. Portanto, uma de suas prioridades foi a aquisição de uma câmera profissional, posteriormente um notebook, além de diversos outros equipamentos e pretende adquirir licenças de aplicativos de edição profissional.
“Nunca imaginei que com meu celular, que tenho há um tempo, eu conseguiria alcançar tanta coisa”, Maria relata sobre suas conquistas.
Atualmente sua rotina é focada em estudos e seu novo trabalho: estuda de manhã; responde clientes e faz atendimentos à tarde; e faz curso e edita as fotos à noite. No momento em que este texto era escrito, o perfil de Maria no Instagram (@mariarittafotografia) já somava mais de 2.800 seguidores e já contava com mais de 400 publicações em menos de 1 ano de trabalho. A fotógrafa deixa um recado a todos que pensam em mergulhar em novas oportunidades ou que se sentem inseguros em dar início a novas iniciativas:
“Comece. Comece com o que tem! não espere ter todos os recursos suficientes para realizar um sonho. Sempre vamos ter insegurança, medo.. então, vai com medo mesmo, só ter fé!”